A Lusa “contratou” um robô para escrever as peças de abertura e fecho da bolsa. Mas a automação no jornalismo está longe de ser novidade lá fora. Conheça as máquinas que escrevem as notícias.
“A partir de hoje, as notícias divulgadas pela agência Lusa sobre a abertura e fecho da bolsa de valores de Lisboa serão produzidas automaticamente por uma aplicação informática.” A mensagem foi divulgada às 7h16 da passada segunda-feira, 18 de novembro, e representou a chegada a Portugal de uma tendência que tem ganhado cada vez mais expressão lá fora.
Os robôs já substituem os humanos em linhas de produção nas fábricas, nos serviços de apoio ao cliente das empresas e numa série de outras tarefas que podem ser automatizadas. Ora, o jornalismo não escapa a essa tendência. Apesar de muitas notícias exigirem análise de dados, contactos com fontes e recolha de informação em geral, outras, como o arranque e o fecho de uma sessão na bolsa, podem ser escritas por robôs. É assim numa série de países, com os EUA e o Reino Unido à cabeça. Mas o da Lusa entrou ao serviço na última semana, depois de um “longo período de testes”.
Publicado originalmente no ECO.
25 de novembro de 2019, às 6:56