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Nada se compra, mas tudo se paga. Uma vida por subscrição

Já não é só a conta da luz. Há uma subscrição para a Netflix. Outra para o carro. Outra para o ginásio. Mais a do papel higiénico e a da comida do cão. A nossa vida, agora, é uma subscrição?

Já não é só a luz, o gás, as comunicações. Aos poucos, outras mensalidades vão-se infiltrando nas despesas lá de casa: Netflix para filmes e séries, HBO para Game of Thrones e Chernobyl, Spotify para a música e os podcasts. Mais os canais extra na televisão, como SportTV e Eleven Sports, para ver a bola. Ou Amazon Prime para as encomendas. E o ginásio.

Geralmente, são valores baixos que nos saem automaticamente da conta bancária em diferentes períodos do mês. Dão-nos maior comodidade em alguns serviços, ou a vantagem do acesso a vastos catálogos com conteúdos que nos entretêm, sempre à mão. Contudo, em alguns meses, não somos capazes de os aproveitar ao máximo. Noutros, nem os usamos. Mesmo assim, escolhemos mantê-los, não vão eles serem precisos.

Publicado originalmente no ECO.
17 de novembro de 2019, às 10:14

Fotografia por Pexels