Caro leitor, quero desempenhar a minha função de jornalista seguindo os mais altos padrões éticos e deontológicos da profissão. Por uma questão de transparência, cabe-me declarar o seguinte:
- Estou legalmente habilitado à prática do Jornalismo nos termos da Lei da Imprensa e, por isso, abrangido pelo Estatuto do Jornalista.
- O meu título profissional foi emitido pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e tem o número 6904 A (antigo 10571).
- Encontro-me sempre subordinado ao Código Deontológico do Jornalista, seja qual for a versão em vigor a cada momento. Todo o meu trabalho é desempenhado de boa-fé.
- Tenho um contrato de trabalho de jornalista, com exclusividade, assinado com a Swipe News S.A., empresa de comunicação social que publica títulos como ECO, ECO magazine, Advocatus, Trabalho by ECO, Capital Verde, ECOseguros, Local Online e Fundos Europeus. Estou sujeito a uma hierarquia e respondo a outros jornalistas (publisher/diretor, diretor adjunto, subdiretor e editora executiva).
- Em casos excecionais, trabalhos da minha autoria podem surgir noutras publicações para além do ECO, sem prejuízo daqueles que produzi previamente ao serviço de outros meios.
- Quando deteto ou tomo conhecimento de erros em conteúdos da minha responsabilidade, esforço-me por os corrigir na medida do possível, e com a maior brevidade, dando nota pública dessa mesma emenda.
- Mantenho o anonimato das minhas fontes quando tal me é pedido, quando esteja em causa a partilha de informação que acredito ser do interesse público.
- Recuso pagamentos para noticiar, abordar ou investigar um tema específico e com conteúdo definido à partida, ou para mencionar pessoas, empresas ou outras organizações nos meus trabalhos, como é regra geral da profissão.
- Rejeito convites ou propostas pagas para participar em eventos como orador ou moderador quando não esteja assegurada a minha independência editorial, o que inclui total liberdade de escolha dos temas a abordar e/ou das questões a colocar.
- Não aceito convites ou propostas pagas para prestar qualquer tipo de aconselhamento ou consultoria.
- Não escrevo publicidade nem dou o nome, a cara ou a voz por campanhas publicitárias de cariz comercial, apesar de já o ter feito no passado, antes de iniciar a minha carreira de jornalista.
- Não detenho ações individuais de qualquer empresa, incluindo, mas não só, daquelas a que dou cobertura. Sou titular de unidades de participação de fundos que investem num conjunto alargado e diversificado de ativos, incluindo fundos de índice cotados em bolsa e fundos de investimento PPR, mas não tenho controlo direto sobre o que integra os seus portefólios. Posso alocar até 5% do meu portefólio a criptomoedas.
- Posso aceitar convites para assistir a eventos, feiras ou iniciativas comerciais, com despesas a cargo do promotor, nos casos em que haja interesse público e não exista qualquer compromisso de dar cobertura noticiosa ao mesmo. Se, durante ou posteriormente, vier a escrever sobre o tema, comprometo-me a informar o leitor das circunstâncias da viagem.
- Recuso prendas ou outras ofertas de valor significativo. Em alguns casos, posso ficar com t-shirts, canecas, livros ou outros artigos de merchandising oferecidos por empresas, desde que o seu valor seja apenas marginal. Posso aceitar convites ou bilhetes para assistir a eventos ou festivais, desde que tal não represente um risco para a minha imparcialidade.
- Posso pedir ou aceitar demonstrações gratuitas de software ou hardware, desde que exclusivamente temporárias, para compreender melhor a indústria a que dou cobertura ou para escrever análises sobre programas ou equipamentos editorialmente relevantes. Nos casos em que o faça, informo o leitor dessa circunstância.
- Fui candidato independente do MPT em duas eleições, primeiro como cabeça de lista nas Autárquicas de 2013 à presidência da Câmara Municipal de Tomar; depois, integrando a lista de candidatura às Europeias de 2014, em lugar não elegível (12.°). Ambas as candidaturas ocorreram antes de desempenhar funções de jornalista e nunca fui militante de nenhum partido ou grupo político.
- Expresso as minhas opiniões em completa liberdade de consciência e de forma totalmente descomprometida. Vinculam-me só a mim e apenas eu sou responsável por elas.
Estes desígnios não se sobrepõem a outras regras em vigor na empresa para a qual trabalho, decorrentes da legislação ou previstas nos códigos de conduta formais da profissão. Inspiram-se na política de ética da Platformer e nos códigos de conduta de meios de referência, incluindo, mas não só, do The New York Times e da Dow Jones (publisher do The Wall Street Journal).
Sem prejuízo de o seguir há mais tempo, este compromisso escrito é válido a partir de 25 de março de 2021 e enquanto desempenhar a função de jornalista, podendo ser atualizado quando tal se justifique, casos em que as alterações serão registadas com transparência nesta mesma página. A última atualização foi feita em 14 de agosto de 2024.
Tanto quanto é do meu conhecimento, este compromisso não colide ou viola outras disposições a que esteja sujeito. Encontro-me sempre disponível para esclarecer qualquer dúvida sobre o meu trabalho e os meus contactos estão disponíveis aqui.
Flávio Daniel Gameiro Nunes